Primeiramente o que se deve destacar é que a questão da neutralidade não é apenas mais uma característica que deve ser observada com o uso da internet, mas sim um princípio, assim considerado pela Resolução CGI.br/RES/2009/003/p – PRINCÍPIOS PARA GOVERNANÇA E USO DA INTERNET NO BRASIL, e que guarda relação com outro princípio constitucional, o da isonomia ou igualdade, prevê aptidões e possibilidades virtuais igualitárias aos cidadãos, uma vez que veda distinções feitas de maneira arbitrária e que não possam ser justificadas pelo texto constitucional.
Justifica-se a importância da neutralidade de rede em virtude da garantia de uso aberto e livre da internet, assim como a inovação e desenvolvimento da criatividade, acrescentando aos desenvolvedores, empreendedores, por exemplo, de maneira à inclui-los aos negócios globais.
Assegura que surjam mais oportunidades de trabalho, principalmente por ser ambiente que facilita o melhor funcionamento do mercado aberto, uma vez que há redução das barreiras de entrada, oportunizando pequenas empresas, por exemplo, a competirem com grandes empresas que já estejam implementadas em âmbito nacional, o que faz florescer o crescimento saudável da economia da informação em nosso país.
Por último, porém não menos importante, vemos a garantia de que a internet seja libeta de restrições e mantenha-se uma plataforma livre e promova um discurso democrático, vedando a imagem de um ambiente vertical.
A Neutralidade se mostra como princípio, pois é a primeira que se mostra em relação ao mundo virtual, ela quem vai dá parâmetros aos usuários, para que cada um seja livre dentro de seu espaço.
Sabendo que uma total liberdade também têm suas consequências, se a rede é um espaço liberto a todos, é a todos mesmo, os que pode nos deixar vulneráveis as mazelas que alguns cliques errados podem trazer.
A cada dia que passa mais pessoas têm acesso ao mundo tecnológico, certo que ainda temos muito que melhorar e expandir, até conseguir que esse TODOS, seja todos mesmo.
É só o começo de uma grande jornada, que já começou…